"Poderíamos dizer que a imensidão é uma categoria filosófica do devaneio. Sem dúvida, o devaneio alimenta-se de espetáculos variados; mas por uma espécie de inclinação inerente, ele contempla a grandeza. E a contemplação da grandeza determina uma atitude tão especial, um estado de alma tão particular que o devaneio coloca o sonhador fora do mundo próximo, diante de um mundo que traz o signo do infinito."
(Gaston Bachelard in: A Poética do Espaço. São Paulo. Martins Fontes, 1993. pag 189)
("Semente ao vento" : minhas experiências em macrofotografia)
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